terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Coruja



No galho de uma árvore
Em noite clara de luar
O pio da coruja arrepia
Dá medo até de pensar.

Mas isso é uma bobagem!

Só porque ela gosta da noite
E gira a cabeça pra trás
A coitada da coruja
Agora dá azar?

Quem a conhece 
Logo percebe
Que é linda de se admirar.

É o símbolo da sabedoria
Por sua visão peculiar
Vê o que ninguém vê
A uma distância espetacular.

Voa, silenciosamente
A procura de alimento
Por entre árvores ou na cidade
Os filhotes a esperam no ninho
Com muita fome e saudade.

Enquanto alguns dormem
A coruja trabalha
Ajudando manter equilibrado
O ambiente onde todos moram.

Ouvir uma coruja piar
Nunca haverá de ser um mal sinal,
A menos que seja de madrugada...

Até aquela hora acordada,
A pessoa não irá descansar
Vai passar o dia com sono
A cabeça avoada,
E depois diz que é azar.

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